Operação Miragem revela esquema criminoso de desvio de recursos públicos
Segundo a PF, uma empresa sem qualificação técnica apropriada ganhou a licitação, ignorando os requisitos necessários em relação à qualidade e quantidade de veículos exigidos. Além disso, a empresa contratou motoristas de forma irregular e não pagou adequadamente as verbas trabalhistas.
Tudo começou com uma denúncia anônima que apontava para o desvio de recursos públicos provenientes do Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE). Após investigações minuciosas, ficou claro que funcionários públicos da Secretaria de Educação da Prefeitura de Ji-Paraná estavam envolvidos na fraude, em conluio com a empresa RONDOMAQ.
Embora o valor exato do dano aos cofres públicos ainda esteja sendo calculado, os prejuízos sociais são evidentes, já que os estudantes foram expostos a condições precárias de transporte, colocando em risco sua segurança. Os ônibus utilizados apresentavam péssimas condições, o que representa uma ameaça à integridade da população escolar.
A Operação Miragem recebeu esse nome como uma alusão à fraude cometida por agentes públicos e particulares, que tentaram encobrir os problemas no processo licitatório, resultando na contratação da empresa RONDOMAQ para o transporte escolar em Ji-Paraná, desviando recursos destinados ao transporte escolar rural de crianças e adolescentes. A “miragem” representa a falsa percepção da realidade criada por esse esquema criminoso.