Da Redação: O Nexo
Sistema europeu detecta que temperatura média mundial superou temporariamente limiar considerado preocupante por cientistas. Estudo da ONU mostra que planeta deve ficar 3ºC mais quente neste século.
Na sexta-feira (17), pela primeira vez a temperatura média mundial ficou 2ºC mais quente em comparação com níveis registrados na era pré-industrial (1850-1900). O dado é do observatório europeu Copernicus e foi divulgado na segunda-feira (20).
A marca mostra que o planeta está ficando cada vez mais quente, mas o limiar foi ultrapassado temporariamente, por isso não significa que o mundo esteja em estado permanente de aquecimento superior aos 2ºC.
3ºC
É quanto o planeta deve ficar mais quente até o fim do século, segundo relatório da ONU divulgado nesta segunda-feira (20)
O aquecimento de 2ºC em comparação com níveis pré-industriais é o limite considerado preocupante por cientistas, que alertam que um aquecimento acima disso pode ter impactos catastróficos e irreversíveis para a Terra.
O estudo divulgado pelas Nações Unidas revela que há apenas 14% de chance de limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Essa limitação do aquecimento até o fim do século é a principal meta do Acordo de Paris, como o Nexo mostrou num Explicado.
O relatório da ONU também afirma que o mundo está a caminho de um aquecimento global “infernal” e que as atuais políticas de redução de carbono são inadequadas e insuficientes, como contou o jornal britânico The Guardian.
“Não há nenhuma pessoa ou economia no planeta intocada pelas mudanças climáticas”, disse Inger Andersen, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que produziu o relatório, segundo o site G1.
No domingo (19), uma cidade mineira registrou o dia mais quente da história do Brasil. A temperatura chegou a 44,8ºC em Araçuaí, que fica a cerca de 600 quilômetros da capital Belo Horizonte, como registrou o jornal O Estado de S. Paulo.
O relatório da ONU também afirma que o mundo está a caminho de um aquecimento global “infernal” e que as atuais políticas de redução de carbono são inadequadas e insuficientes, como contou o jornal britânico The Guardian.
“Não há nenhuma pessoa ou economia no planeta intocada pelas mudanças climáticas”, disse Inger Andersen, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que produziu o relatório, segundo o site G1.
No domingo (19), uma cidade mineira registrou o dia mais quente da história do Brasil. A temperatura chegou a 44,8ºC em Araçuaí, que fica a cerca de 600 quilômetros da capital Belo Horizonte, como registrou o jornal O Estado de S. Paulo.